segunda-feira, 30 de abril de 2012

LITURGIA DIÁRIA 25/04/2012


Evangelho segundo Marcos 16,15-20
Foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus
Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.

Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.

Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam".

Em 11 de outubro de 2011, o Papa Bento XVI publicou a Carta apostólica Porta Fidei [Porta da fé], e com ela proclamou um “ano da fé”, para o período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei.

Como alvo central desse Ano, o Papa aponta para a redescoberta do caminho da fé e o encontro pessoal com Cristo. E não escondeu um alerta geral: “Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as conseqüências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária”. (Porta Fidei, 2.)

Ora, a salvação não deriva de nosso compromisso social, de nossa ação cultural, de nossa atuação política: é a fé que nos salva. A fé no Salvador, o Cristo Senhor. Sem a fé, nenhum fruto de eternidade brotará desse esforço e dessa transpiração.

Nas palavras de Jesus, gravadas no Evangelho de hoje, a fé que nasce do encontro com Jesus e sua Palavra orienta o crente para o Batismo, um mergulho na fonte da vida que jorra para a eternidade. Bento XVI lembra a todos nós que a Fé conduz simultaneamente à comunhão com Deus e à entrada na Igreja, onde faremos contato com a Palavra anunciada e com a Graça que plasma o coração do homem.

É a fé que nos leva aos primeiros passos no caminho da conversão, “autêntica e renovada”, o Papa. Fé que significa uma aposta total da vida em Jesus Cristo. “Só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.” (PF, 7.)

Chegamos, infelizmente, a um ponto em que uma espécie de névoa envolve os conteúdos de nossa fé, embaralhando conceitos e práticas cada vez mais nebulosos. É assim que pessoas que se julgam cristãs fazem um mix de ressurreição e reencarnação, transformam promessas em negociatas com Deus, veem as esmolas como prestações do céu.

Por isso mesmo, o Papa recorda que “o conhecimento dos conteúdos da fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja”. (PF, 10.)

Logo, o Ano da Fé é tempo de estudar o “Creio”, o Símbolo dos Apóstolos.

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